03/09/2024 - O número de mortes em acidentes de trânsito nas estradas vicinais já foi maior, mas esses trechos ainda apresentam riscos aos motoristas, principalmente durante o período noturno. 
As vicinais, que em sua maioria são mais estreitas que as rodovias oficiais, não possuem a mesma estrutura, como sinalização, iluminação ou acostamentos. 

As pistas simples deixam o trânsito ainda mais perigoso, principalmente quando há tráfego de caminhões, como é o caso das vicinais Tupã-Bastos, Tupã-Quatá, Tupã-Parnaso, Tupã-Arco-Iris. Nesses trechos é comum o tráfego de caminhões de granja e de caminhões bi-trem carregados de cana-de-açucar. 
No trecho da vicinal Tupã-Arco-Íris, por exemplo, os motoristas usam e abusam das boas condições da pista para dirigir em alta velocidade, desobedecendo as placas de sinalização. Em alguns trechos da vicinal, a velocidade máxima permitida é de 60 km/h e em outros, de até 40 km/h. Mas como não há fiscalização eletrônica por radares, muitos trafegam a 80, 100 e até 120 km/hora.
Quem imprime essa velocidade em estradas vicinais está correndo um grande risco, porque, além dos caminhões pesados, dos tratores, das máquinas agrícolas, das motos e das bicicletas, tem também a possibilidade de ser surpreendido com um animal na pista. O  mais correto é seguir o limite de velocidade informado nas placas de sinalização, porque, surgindo algum imprevisto, haverá tempo para frear ou desviar. Quem respeita a sinalização e os limites de velocidade corre menos riscos de acidentes no trânsito. Pense nisso.