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11/09/2025 - Na tarde de 26 de fevereiro de 2024, em uma tranquila rua nos altos da Vila Abarca, próximo da Igreja São Judas Tadeu, um crime chocou a cidade pela forma como foi praticado. Milena Dantas Bereta Nistarda, de 53 anos, foi morta a facadas e teve o coração e vísceras retirados. O autor foi o seu próprio marido, Marcelo Nistarda Antoniassi, na época com 49 anos.
O autor do crime foi preso em flagrante, ainda no local dos fatos, horas depois de a vítima ter feito um boletim de ocorrência e ter pedido medida protetiva, mas que não foi formalizada.
Milena foi morta a facadas na casa onde morava com o suspeito do crime. Ela havia trancado o imóvel horas depois de registrar um boletim de ocorrência contra o marido por violência psicológica e doméstica, com pedido de medida protetiva na manhã daquele dia, uma segunda-feira, 26 de fevereiro.
O autor invadiu o imóvel após derrubar o portão com o carro e arrombar as portas. No local, ele desferiu diversos golpes de faca contra a vítima e, por fim, abriu o abdômen dela e extraiu as vísceras e o coração.
Marcelo foi localizado ainda na residência do casal por volta das 13h30 min. Os policiais militares foram até o local para averiguar a denúncia de violência doméstica e o suspeito permitiu a entrada deles na casa, mas houve certa resistência para algemá-lo e os policiais precisaram fazer uso de força moderada.
Ele foi preso no quintal da casa e os policiais encontraram o corpo de Milena no chão de um dos quartos.
Ao registrar o boletim de ocorrência durante a manhã, Milena contou que ela e Marcelo eram casados há 29 anos e tinham dois filhos. Um jovem de 26 anos e uma mulher de 29 anos, sendo a jovem enteada de Marcelo.
A vítima contou também que os filhos tinham saído de casa há dois meses, um para morar em Blumenau e o outro em Marília e que, desde então, a violência do marido contra ela passou a ser intensa.
A vítima procurou a delegacia no dia do crime para denunciar o marido por violência psicológica e doméstica. Segundo a vítima, ela se sentia “vulnerável” e o marido a mantinha em “cárcere de forma sutil”, pois “ele sempre arrumava alguma desculpa para ela não sair de casa”.
Ainda no relato, Milena informou que, “por diversas vezes, foi obrigada a manter relação sexual com ele, mesmo contra a sua vontade”.
No dia do registro do boletim, a vítima ainda revelou que descobriu que o marido rastreava o celular dela. Antes dessa denúncia, ela havia registrado um caso de violência sofrido há 10 anos, porém não houve representação posterior contra Marcelo e nem pedido de medida protetiva.
O crime foi registrado como violência psicológica, violência doméstica e feminicídio com as qualificadoras de motivo fútil, à traição ou emboscada, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
E nesta segunda-feira, pela primeira vez depois do crime, Marcelo Nistarda estará de volta em Tupã, agora para ser encaminhado até o Tribunal do Júri, no Fórum da Comarca, para o julgamento que começa às 9 horas da manhã, mas sem acesso do público.
Tribunal do Júri
Sessão de segunda-feira
terá acesso restrito
O juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Tupã, José Augusto França Júnior, divulgou um comunicado ontem informando que, em razão do segredo de justiça decretado nos autos do processo que será julgado no próximo dia 15 de setembro, segunda-feira, e com o objetivo de evitar a revitimização da ofendida, a sessão do Tribunal do Júri será realizada de forma restrita, com acesso controlado ao público.
De acordo com o magistrado, o ingresso na sala de julgamento será permitido apenas às seguintes pessoas:
- Até seis familiares da vítima, previamente identificados;
- Até seis familiares do réu, previamente identificados;
- Até cinco representantes da OAB local, com preferência para membros da Comissão da Mulher Advogada da 34ª Subsecção da OAB;
- Um representante por cada órgão de imprensa, previamente cadastrado junto à Secretaria do Fórum da Comarca de Tupã.
Não será permitida qualquer forma de filmagem ou gravação no interior da sala de julgamento, inclusive por parte da imprensa. “Contamos com a compreensão e colaboração de todos para garantir o respeito à dignidade das partes envolvidas e o adequado andamento dos trabalhos judiciais”, finalizou.
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