Adiado mais uma vez júri de acusado de feminicídio

Geral


15/09/2025 - Inicialmente marcado para o dia 19 de maio, o julgamento de Marcelo Nistarda, hoje com 50 anos, acusado de matar a esposa Milena Raquel Dantas Bereta Nistarda, de 53 anos, foi adiado pela Justiça de Tupã, na época acatando pedido da defesa, que apresentou atestado médico alegando que o réu estava doente. O juiz responsável pelo caso aceitou o pedido e remarcou a sessão para 15 de setembro.
Tudo estava certo, até a noite de sexta-feira, quando foi comunicado novo adiamento, agora por prazo indeterminado. O comunicado da suspensão foi divulgado na noite de sexta-feira.
A íntegra do comunicado é a seguinte:
"O Excelentíssimo Senhor Doutor José Augusto Franca Júnior, juiz de Direito da Vara Criminal da Comarca de Tupã e presidente do Egrégio Tribunal do Júri local, comunica que, nos autos de nº 1500285-11.2024.8.26.0637, em razão de requerimento formulado pelo Ministério Público em 12 de setembro de 2025, acolheu o pleito ministerial e determinou a suspensão da Sessão Plenária do Tribunal do Júri anteriormente designada para o dia 15 de setembro de 2025, restando, portanto, o ato suspenso sem designação de nova data neste momento.
"Ressalta-se que, preservada a regularidade processual, oportunamente será agendada nova data para a realização da Sessão, a qual será devidamente publicizada, em estrita observância aos princípios da transparência, da publicidade dos atos judiciais e da relevância social das decisões proferidas pelo Tribunal do Júri".

Restrita
O crime ocorreu em 26 de fevereiro de 2024. Na ocasião, Marcelo arrombou o portão da casa com o carro, invadiu a residência e matou Milena. Poucas horas antes, ela havia registrado boletim de ocorrência por violência psicológica e solicitado medida protetiva.
A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar no local, encontrou Marcelo, que permitiu a entrada dos agentes, que se depararam com a cena: a mulher estava morta em um quarto dos fundos e teve as vísceras retiradas do corpo. O autor do crime resistiu, mas foi preso. A motivação seria ciúmes.

O crime chocou a cidade, pela forma violenta como foi cometido, ganhando repercussão nacional.
A sessão do Tribunal do Júri que seria realizada hoje e foi suspensa, não seria aberta ao público. O juiz José Augusto França Júnior tinha autorizado o ingresso de apenas cerca de 20 pessoas para o acompanhamento dos trabalhos.
É possível que na nova data, que deve ocorrer só no ano que vem, as mesmas restrições sejam estabelecidas.

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