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27/11/2025 - Os temporais, cada vez mais intensos e frequentes em diversas regiões do Brasil, representam uma ameaça real para os aparelhos elétricos e eletrônicos dentro de casa. As descargas atmosféricas, quedas abruptas e oscilações no fornecimento de energia podem provocar picos de tensão na rede elétrica. Com isso, os resultados podem ser danosos e, muitas vezes, são irreversíveis e geram prejuízos consideráveis para os moradores, queimando componentes sensíveis em questão de segundos.
Por isso, a prevenção é o melhor caminho: adotar medidas simples e eficazes durante e após as tempestades é fundamental para garantir a segurança dos equipamentos e a tranquilidade da família.
Para orientar sobre a forma correta, o engenheiro elétrico e especialista em soluções energéticas, Odilon Duarte, detalha, a seguir, como os temporais afetam os eletrodomésticos, quais devem ser desconectados, o que fazer em caso de queda de energia e por que o uso do chuveiro elétrico durante uma tempestade exige cuidado redobrado.
A prevenção é o melhor caminho: adotar medidas simples e eficazes durante e após as tempestades é fundamental para garantir a segurança dos equipamentos e a tranquilidade da família. Contudo, é essencial saber quais dispositivos são mais sensíveis e como agir corretamente antes, durante e depois de um temporal.
1. Temporais podem afetar os eletrodomésticos?
Sim, os temporais de Verão, com raios e ventos podem danificar eletrodomésticos de diversas formas. Do ponto de vista elétrico, a principal ameaça é a sobretensão (surto de energia). Segundo o especialista Odilon Duarte, raios que atingem a rede de energia geram picos de tensão que ultrapassam os limites suportados pelas fontes e placas eletrônicas dos equipamentos elétricos. Além disso, a rápida variação do campo magnético de um raio pode provocar o fenômeno da indução eletromagnética, que gera correntes elevadas nos cabos e se converte em picos de tensão nas tomadas.
Segundo o especialista, outras causas elétricas de dano incluem a descarga direta ou próxima e eventuais manobras na rede da concessionária de energia local.
Raios e ventos podem danificar os eletroeletrônicos de diversas formas, seja por descargas diretas ou próximas, sobretensões, indução eletromagnética e até transientes (picos de tensão de curtíssima duração) provocados por manobras na rede, quando árvores ou objetos caem sobre cabos e causam desligamentos. Ao reenergizar, surgem oscilações capazes de queimar os equipamentos.
2. Quais eletrodomésticos tirar da tomada em caso de temporal?
De acordo com Duarte, os aparelhos mais sensíveis são os eletrônicos com circuitos delicados, como TVs modernas, computadores, notebooks, consoles de videogame e sistemas de áudio sofisticados. Também exigem atenção os dispositivos que permanecem sempre ligados, como geladeiras, freezers, aparelhos de ar-condicionado e máquinas de lavar com painel eletrônico. Além disso, os equipamentos de conectividade, como roteadores Wi-Fi, modems de internet, telefones fixos, câmeras de segurança e centrais de alarme, também correm perigo, já que esses dispositivos ficam energizados 24 horas por dia e possuem fontes chaveadas muito sensíveis a picos de tensão.
Por isso, em caso de temporal severo, a orientação é retirar os aparelhos da tomada e desconectar cabos de antena, telefonia e internet, além de manter filtros de linha de boa qualidade e DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos) instalados no quadro elétrico, garantir aterramento adequado e considerar o uso de UPS (fonte de alimentação ininterrupta) ou nobreaks para equipamentos críticos.
3. O que fazer em caso de falta de luz?
Em caso de falta de energia durante um temporal, a primeira atitude deve ser desligar os disjuntores ou retirar os aparelhos da tomada para evitar que recebam picos de tensão quando a energia retornar. Outra medida importante é ter em casa iluminação de emergência ou lanternas. O uso de velas é arriscado, já que pode ocorrer acidentes com fogo e risco de incêndio. Quando a energia voltar, evite religar tudo imediatamente. Em alguns casos, por conta de quedas de árvores ou manobras na rede da concessionária de energia, podem ocorrer oscilações e sobretensões, o que pode danificar os aparelhos.
Por isso, Odilon recomenda aguardar alguns minutos e verificar se o fornecimento foi efetivamente restabelecido e se a energia está estável, ou seja, sem piscar ou variar de intensidade. Para isso, ligue primeiro os equipamentos essenciais, como geladeira e luzes, e só depois os demais aparelhos.
4. Como identificar danos e pedir indenização à concessionária
Quando vários aparelhos param de funcionar logo após uma queda ou retorno brusco da energia, há fortes indícios de dano causado por um surto elétrico. “Os sinais mais comuns incluem cheiro de queimado, estalos, fontes danificadas e equipamentos que não ligam mais”, explica Duarte. Nesses casos, o morador pode solicitar ressarcimento à concessionária de energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determina que o pedido deve ser feito em até 90 dias após o dano. A empresa pode exigir laudo técnico ou vistoria para confirmar a origem do problema. Se comprovado que o dano decorreu da rede elétrica externa, a concessionária deve reparar, substituir ou indenizar o consumidor. O prazo de resposta é de até 15 dias para informar a decisão e 20 dias para efetuar o ressarcimento, caso o pedido seja aceito
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