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(*) Jesus Guimarães
30/07/2025 - Os senadores que estão nos EUA tentando abrir portas para uma possível negociação com Donald Trump, adiantaram que estão propondo a interlocutores do encontro, realizá-lo em duas etapas, separando a questão econômica da questão política.
Na primeira, que atrai os interesses de políticos e empresários, tanto do agro como do comércio e indústria, seriam discutidos os temas que envolvem exclusivamente as questões negociais entre os dois países; em seguida, discutir-se-iam as questões de natureza política, aquelas relativas ao processo judicial a que responde o ex-presidente Bolsonaro e, possivelmente, as decorrentes das posições do Brasil como líder no BRICS.
O mundo empresarial que maciçamente apoiou o governo anterior e, em grande parte, até as ações de natureza golpista, custeando transporte e estadia de milhares de bolsonaristas, inclusive dos que depredaram a Praça dos Três Poderes, agora se esquiva ressaltando que ao Brasil interessa é desatar os negócios com os States, o que não é mentira.
Todavia, a questão vai além. Ao Brasil interessa manter a independência de sua economia, mas também é importante, fundamental, que sua soberania seja preservada, tanto assim que o presidente Lula vetou a discussão sobre a situação do Bolsonaro. Há de se entender que, ao contrário dos EUA atuais, por aqui o poder Executivo não tem como dar ordens ao poder Judiciário. Nossa Constituição, também ao contrário da confusa Carta Magna americana, está em plena vigência e deve ser respeitada para o bem de todos os brasileiros.
Por outro lado, não convém a Trump desvincular uma coisa da outra. As tarifas, obviamente, não visam a corrigir desvios inexistentes nas relações econômicas entre nossos países, como ele insiste em alegar, mas sim pressionar o Brasil e sua liderança dentro do BRICS. A independência em relação ao império americano enseja negócios e acordos com a China, o grande temor do capitalismo ocidental.
No mesmo sentido, a reeleição de Lula não interessa aos gringos. Desestabilizá-lo agora para facilitar a volta da extrema-direita ao Planalto faria muito gosto à Casa Branca, pois assim conseguiriam de nós tudo o que ora cobiçam.
Aí está o nó da questão.
(*) Jesus Guimarães é professor, bacharel
em Direito, funcionário aposentado do BB
e ex-prefeito de Tupã
E-mail: zuguim@uol.com.br
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