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16/09/2025 - Tupã está cada vez mais perto de conquistar o sonhado curso de graduação em medicina. Após anos de articulação política e institucional, o município chegou à fase final do chamamento público do Ministério da Educação (MEC). Seis instituições de ensino superior foram classificadas para esta etapa decisiva, cujo resultado parcial está previsto para o dia 10 de outubro de 2025.
A reportagem do Diário conversou com um dos personagens centrais nesse processo, o ex-vereador Alexandre Scombatti que, ao lado do deputado federal Luiz Carlos Motta, teve papel fundamental na construção e defesa da proposta junto a autoridades e órgãos federais.
Na entrevista, Scombatti detalha os bastidores da articulação, os critérios adotados pelo MEC e os próximos passos até a confirmação oficial da chegada do curso. Acompanhe e entenda por que esse avanço representa uma transformação histórica para a saúde e a educação na cidade.
1. Quando começaram os esforços para trazer o curso de medicina para Tupã?
Iniciei esse trabalho entre o final de 2020 e início de 2021, durante meus mandatos como vereador. Apresentei indicações na Câmara para preparar Tupã, mesmo com a moratória do MEC vigente na época. A ideia era deixar o município pronto para se destacar quando a criação de novos cursos fosse retomada.
2. Qual o impacto do fim da moratória do MEC?
Com o fim da moratória de cinco anos, imposta pela Portaria nº 328/2018, o MEC voltou a autorizar novos cursos de medicina. Como Tupã já estava com toda a documentação pronta desde 2021, conseguiu destaque no Edital nº 01/2023, do Programa Mais Médicos.
3. Houve desconfiança no início do projeto?
Sim. Muitos duvidaram da viabilidade, mas trabalhamos com planejamento, articulação política e persistência.
4. Qual é a visão do prefeito Renan Pontelli sobre a implantação do curso?
Sempre otimista, o prefeito Renan Pontelli vê o curso de medicina como um motor de desenvolvimento para a cidade. Ele acredita que o curso vai impulsionar a economia local, gerar empregos e fortalecer setores como o comércio e o mercado imobiliário.
5. E a participação do deputado Luiz Carlos Motta?
A atuação foi decisiva. Ele articulou diretamente com o vice-presidente Geraldo Alckmin e com o ministro da Educação, Camilo Santana. Também contribuíram o senador Rodrigo Pacheco, então presidente do Senado federal, e Luiz Antônio Feliciano, ex-assessor parlamentar.
6. Você participou das articulações em Brasília?
Sim. Estive em Brasília várias vezes, participando de reuniões e audiências para defender o projeto.
7. Por que o edital sofreu alterações durante o processo?
Alterações são comuns em editais complexos. As mudanças serviram para ajustar prazos, esclarecer critérios e garantir transparência.
8. Quais critérios o MEC considerou para selecionar as cidades?
Avaliou diversos fatores, como a carência de médicos na região, a capacidade da rede de saúde local, a estrutura hospitalar disponível e o potencial de impacto regional do curso.
9. Quantas regiões do Estado de São Paulo foram contempladas com o programa, e com o Tupã foi escolhida como cidade-sede?
O Estado de São Paulo foi dividido em 14 unidades territoriais, abrangendo 145 municípios e totalizando 780 vagas. Tupã foi escolhida como uma das cidades-sede para implantar o curso.
10. Quais instituições estão na disputa para oferecer o curso em Tupã?
São seis instituições: Faculdade Cristo Rei, de Cornélio Procópio (PR); Centro Universitário da Alta Paulista - Fadap/FAP, de Tupã (SP); Centro Universitário de Curitiba (PR); FMU - Faculdades Metropolitanas Unidas, de São Paulo (SP); São Leopoldo Mandic, de Campinas (SP); e o Centro Universitário, de São José do Rio Preto (SP).
11. Quando sai o resultado parcial?
Está previsto para 10 de outubro de 2025. O prazo para recursos será de 13 a 24 de outubro.
12. E o resultado final?
O MEC deve homologar o resultado final em 30 de março de 2026, após a análise dos recursos.
13. Por que a escolha por uma faculdade privada?
O modelo atual do MEC prevê chamamento público para instituições privadas, que arcam com os custos. Criar uma faculdade pública exige mais tempo, recursos federais e aprovação legislativa. O modelo privado é mais ágil e não gera despesas para o poder público.
14. O modelo privado é adequado para Tupã?
Sim. Embora seja pago, é fiscalizado pelo MEC, exige qualidade e atrai investimentos. Além disso, programas como Fies e bolsas ampliam o acesso.
15. O ensino será acessível e de qualidade?
Sim. O MEC exige padrões elevados, e há mecanismos de financiamento estudantil que facilitam o acesso a alunos da cidade e região.
16. O que garante a qualidade do curso?
O edital exige infraestrutura adequada, corpo docente qualificado, metodologia moderna e supervisão contínua do MEC.
17. Como será a estrutura da faculdade?
Deverá ter salas amplas, laboratórios, biblioteca, centro de simulação, auditório e ambientes tecnológicos, conforme exigências do edital.
18. Já foi definido o local de instalação?
Ainda não. A definição caberá à instituição vencedora, que poderá optar por construir, alugar ou adquirir um imóvel, desde que a escolha atenda a todos os requisitos estabelecidos pelo MEC.
19. Existe a possibilidade de o curso ser transferido para outro município?
Não. O edital é claro ao estabelecer que a sede obrigatória do curso será em Tupã.
20. Quantas vagas serão oferecidas?
Serão 60 vagas por ano, conforme previsão do edital.
21. Qual o impacto econômico para Tupã?
A cidade terá aumento na procura por imóveis, geração de empregos, atração de novos serviços e aquecimento do comércio.
22. E na área da saúde?
A médio e longo prazos, haverá mais médicos formados, ampliação de especializações e melhorias no atendimento público e privado.
23. O que falta para o início do curso?
O curso só poderá começar após o MEC homologar oficialmente a instituição vencedora, o que está previsto para 30 de março de 2026. A partir dessa data, a instituição terá entre 3 e 12 meses para dar início às atividades, ou seja, até março de 2027.
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