15/10/2025 - As unidades de saúde de Paraguaçu Paulista estão funcionando em horário reduzido a partir desta semana. A medida visa reduzir os custos de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que a prefeitura possui um déficit de R$ 8 milhões.
Com isso, as unidades básicas de saúde, estratégias de saúde da família, farmácia de manipulação, Secretaria de Saúde, Vigilância em Saúde e o serviço de atendimento domiciliar passarão a funcionar de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h. 
Já o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) funcionará, a partir do dia 20 de outubro, no horário de segunda a quinta-feira das 7h30 às 13h30, e às sextas-feiras das 7h30 às 16h.
As mudanças foram divulgadas no decreto oficial publicado na última sexta-feira (10), como explica o chefe de gabinete da prefeitura.

"Com o intuito de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal pelo município, o prefeito, atento a esse encargo legal que ele tem, resolveu reduzir as despesas do município, visando que teve um aumento muito alto na questão de RPV e precatórios, cumprimento de pisos do magistério, e também o aumento do duodécimo da Câmara. Frisando, que tudo isso sem deixar de atender a população. Os serviços essenciais são todos atendidos, educação, saúde, lixo, tudo o que for serviço essencial não vai prejudicar a sociedade. Então, é apenas uma forma que o município encontrou e é uma forma legal de reduzir seus custos", afirma Lídio Tautte.

Sobre os atendimentos, o secretário de Saúde garantiu que os programas serão mantidos apesar da redução dos horários.
"Hoje, nós estamos fazendo um atendimento em uma unidade que se chama CEM, que é o Centro de Especialidade Médica, normalmente das 7 às 17 horas. Estamos no período da tarde com cinco médicos para atender a população. Nas UBSs, os programas que eram feitos à tarde são feitos de manhã e o atendimento continua normalizado", explica Egydio Tonini Nogueira Neto.

Segundo o decreto, a redução dos horários fica em vigor até o dia 31 de dezembro, quando a prefeitura acredita que terá reduzido de forma suficiente os custos, já que a previsão é que cada secretaria reduza os custos em 5% até essa data. A redução envolve desde os gastos com energia até adiantamentos, férias, abonos, todo um pacote para tentar suprir o déficit de R$ 8 milhões.