Inezita Barroso: a eterna dama da música caipira

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11/09/2025 - Nascida Ignez Magdalena Aranha de Lima, em 04 de março de 1925, a cantora, atriz, instrumentista, bibliotecária, folclorista, professora e apresentadora ficou conhecida pelo grande público como Inezita Barroso, sobrenome este que adotou ao se casar, em 1947, aos 22 anos, com o advogado cearense Adolfo Cabral Barroso.
Vinda de uma família abastada, Inezita era apaixonada pela cultura e, principalmente, pela música brasileira. Ela começou a cantar e tocar violão e viola desde pequena, com sete anos. Estudiosa, matriculou-se no conservatório e aprendeu piano. Foi aluna da primeira turma da graduação em biblioteconomia da USP, formando-se antes de se tornar cantora profissional. 
Com o primeiro disco, vieram também os primeiros sucessos: o clássico samba “Ronda” e a caipiríssima “Moda da Pinga”, que se tornou a mais célebre das interpretações, sem falar da clássica “Lampião de Gás”. Inezita ultrapassou a marca de cinquenta anos de carreira e de oitenta discos gravados, entre 78 rpm, vinil e CDs.
No início da década de 1980 começou a comandar o programa de música caipira “Viola, Minha Viola”, na TV Cultura, programa que apresentou até o fim de sua vida. No SBT ela teve um programa musical que ia ao ar aos domingos de manhã e que levava o seu nome. 
Inezita Barroso foi reconhecida também como atriz de teatro e cinema. Por onde atuou, ela ganhou prêmios importantes. Ela ainda arranjava um espaço na agenda para dar aulas de folclore e até a sua morte lecionou nas faculdades Unifai e Unicapital.
As apresentações de Inezita Barroso nos países latino-americanos e africanos criaram uma aura de sucesso para a cantora, indicada para o Grammy sul-africano na categoria de artistas vocais populares internacionais e regionais. Os concertos de Inezita Barroso em tais países excederam a audiência de outros artistas nacionais e internacionais com maior exposição midiática, adeptos de música popular.

A jornada de Inezita Barroso por este mundo terminou no dia 08 de março, um domingo de 2015, às 22 horas, quando a estrela da música caipira faleceu aos 90 anos, no Hospital Sírio Libanês - no qual estava internada - em virtude de uma insuficiência respiratória aguda. 
Ela deixou um legado inestimável à cultura brasileira.

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