Letra: Luís Antonio Feliciano

Tupã “City” – minha história, meu lugar… 
No Parque Infantil, nadava e jogava bola sem parar. 
Saudades daqueles dias de glória, lindas memórias a recordar. 
No primário, no Bartira, repetia a merenda, sem pestanejar. 
Depois vinha o biju da roleta, martelinho de tutti-frutti, e raspadinha de gelo pra refrescar. 

Trocávamos gibis no Cine Riviera, eu, meu irmão e toda a galera. 
Domingo, matinê no “Potiguaras”, na quinta, sessão dos duros — pois grana era coisa rara. 

Fim de semana na Praça da Bandeira,  música na concha acústica,  passeio em volta da Matriz,  era tão pouco o que bastava pra gente ser feliz. 
Estudantina e bilhar no Bar Quinze,  sorvete de coco no Afonso, lanche no Paulinho, e coxinha no Bar do Chiquinho. 

Íamos de trem até Parnaso, depois a pé,  curtir o Country Clube, era alegria, companheirismo, curtição, nostalgia. 

Futsal no Índia Vanuíre, no Marajoara e no Paulista, e futebol de campo nos campinhos vizinhos do Cemitério e da Casa das Crianças. 
Era uma escola de amizade, que virou só boas lembranças. 

No carnaval de rua, a guerra dos espirradores, os carros alegóricos, a participação popular, faziam a cidade inteira parar. 
E a escola da Tia Zéfona fazia todos sambar. 
Ao som da Orquestra do Leopoldo, a folia tomava os salões: Kaikan, Marajoara, Tênis. 
Início de namoro, juras eternas. 
Na madrugada, depois da farra,  o pão quentinho da União, dividido, sem recheio, em comunhão. 

Tupã “City” – minha história, meu lugar… 
Como esquecer as figuras icônicas: a Véia Landa, o Catatau, a Cecília Babona, o Migué Louco, o Molejo, e a Tia Nilda da Zona. 

Assistir o Tupã no Alonso Carvalho Braga,no inferninho de madeira, e à noite, jantar no Italianinho. 
Doces da Tartaruga, parada derradeira. 

Tupã “City” – minha história, meu lugar… 
Entre o Rio do Peixe e o Rio Aguapeí, és a mais bela do mundo, porque és minha aldeia, minha terra, meu amor!