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(*) Adriano de Oliveira
12/09/2025 - A adolescência é uma fase de muitas transformações físicas, emocionais e sociais. O adolescente começa a sentir uma necessidade natural de se afastar um pouco dos pais para construir sua própria identidade, fazer escolhas e conquistar liberdade. Isso inclui querer mais privacidade, ter amigos que a família não conhece tão bem, experimentar novidades e tomar decisões por conta própria.
Para os jovens, isso representa crescimento e autonomia, mas para os pais pode ser um período de grande ansiedade. Surge o medo de que os filhos se envolvam em situações perigosas ou façam escolhas que possam prejudicá-los. É como se existisse uma corda sendo puxada dos dois lados: de um lado, o adolescente querendo se soltar; do outro, os pais tentando segurar para proteger.
Esse conflito é normal, mas pode gerar muitas brigas, desgastes e até afastamento emocional entre pais e filhos. É aí que a psicoterapia se torna uma grande aliada. Para o adolescente, ela funciona como um espaço seguro, onde ele pode falar livremente sobre seus sentimentos, dúvidas e problemas, sem medo de ser criticado.
A psicoterapia ajuda o jovem a compreender melhor suas emoções, lidar com frustrações e tomar decisões mais conscientes. Além disso, fortalece a autoestima e oferece ferramentas para que o adolescente se posicione de forma saudável diante dos desafios do mundo adulto.
Para os pais, a psicoterapia pode trazer uma nova visão sobre o que o filho está vivendo. Muitas vezes, o comportamento que parece rebeldia ou desrespeito é, na verdade, um pedido por mais confiança e liberdade. Com a orientação adequada, os pais aprendem a estabelecer limites claros, mas sem sufocar o adolescente com controle excessivo. É importante entender que não existe como proteger de tudo, e tentar controlar cada passo só aumenta a distância na relação.
Em vez de vigiar, a chave está em dialogar. Conversas francas, escuta sem julgamentos e demonstrações de confiança ajudam muito mais do que imposições e proibições.
A psicoterapia pode orientar a família a encontrar esse equilíbrio, mostrando que proteger não é sinônimo de controlar. Quando pais e filhos caminham juntos, o adolescente se sente seguro para explorar sua independência, sabendo que tem uma base sólida de apoio, além de sentir a liberdade de expor suas vivências e emoções em um ambiente leve e de confiança..
Assim, a psicoterapia não substitui o cuidado da família, mas fortalece os laços e ajuda todos a enfrentarem essa fase de mudanças com mais respeito, compreensão e afeto.
(*) Adriano de Oliveira,
psicólogo clínico e neuropsicólogo -
CRP: 06/150383 Instagram: @psicologoadrianodeoliveira
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