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(*) Adriano de Oliveira
3/10/2026 - A infância é uma fase determinante para a construção da identidade e para o desenvolvimento emocional do indivíduo. É nesse período que se formam vínculos, referências afetivas e percepções sobre si mesmo e sobre o mundo.
Quando a criança é exposta a experiências traumáticas, como violência física ou psicológica, negligência, rejeição, abandono ou situações de perda, tais vivências podem deixar marcas profundas que se manifestam com intensidade na adolescência.
Isso ocorre porque os traumas infantis não tratados comprometem o amadurecimento das habilidades socioemocionais, influenciando diretamente a autoestima, a autoconfiança e a forma como o jovem lida com relações interpessoais e desafios cotidianos.
Na adolescência, fase naturalmente marcada por transformações hormonais, conflitos de identidade e busca por pertencimento social, as lembranças e cicatrizes emocionais do passado tendem a emergir com maior força.
É comum que jovens com histórico de traumas apresentem quadros de ansiedade, depressão, comportamento agressivo ou autodestrutivo, dificuldades escolares, isolamento social e até envolvimento em situações de risco.
Além disso, os traumas podem distorcer a visão que o adolescente tem de si mesmo, levando-o a acreditar que não é digno de afeto, que não merece ser aceito ou que sempre será rejeitado.
Essa visão negativa interfere não apenas na vida presente, mas pode comprometer o futuro, dificultando a construção de relacionamentos saudáveis e a realização de projetos de vida.
Nesse contexto, a psicoterapia representa uma ferramenta essencial de acolhimento e ressignificação. Para o adolescente, ela oferece um espaço seguro onde pode revisitar suas dores com apoio profissional, compreendendo que os traumas vividos não definem quem ele é.
O processo terapêutico permite identificar gatilhos emocionais, desenvolver estratégias para lidar com lembranças dolorosas e construir uma narrativa de vida mais positiva e coerente, além de atuar como facilitador desse processo, ajudando o jovem a elaborar suas experiências, fortalecer sua autoestima e aprender a diferenciar o passado do presente.
Além do impacto direto sobre o adolescente, a psicoterapia também orienta os pais que, muitas vezes, desconhecem a extensão dos efeitos que experiências traumáticas têm sobre o comportamento e as emoções de seus filhos.
Ao participarem do processo, os pais são convidados a refletir sobre suas próprias atitudes, desenvolver uma escuta empática e criar um ambiente familiar mais acolhedor. Esse apoio é fundamental para que o jovem se sinta amparado e confiante em sua jornada de superação.
É importante salientar que não se consegue apagar os traumas, mas sim transformar a forma como eles são compreendidos e vividos.
Ao possibilitar que adolescentes enfrentem suas dores com recursos emocionais mais saudáveis, ela amplia suas chances de um desenvolvimento equilibrado, de maior resiliência e de uma vida adulta mais plena.
Investir nesse cuidado é reconhecer que as marcas da infância podem ser superadas quando há apoio adequado, promovendo não apenas cura individual, mas também relações familiares mais fortes e um futuro mais promissor.
(*) Adriano de Oliveira,
psicólogo clínico e neuropsicólogo -
CRP: 06/150383
Instagram: @psicologoadrianodeoliveira
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