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22/10/2025 - Acompanhado do mormão Dingão, em 1987, fui encontrar, em São Paulo, meu amigo de infância, Manuel Ferreira. O que seria uma simples visita transformou-se na vinda da empresa Portlarme para Tupã.
No início, o Ferreira e eu, literalmente, colocávamos a mão na massa, subíamos em telhados, rasgávamos paredes, passávamos fios, aprendendo e ensinando nossos colaboradores na instalação de alarmes. O ambiente na empresa era de colaboração e confiança mútua.
Além de excelentes profissionais, como a eficiente secretária Gláucia, o Biro-Biro, o Nerilson e o Silvinho, havia o apoio voluntário e indispensável do Dingão. Atitudes de honestidade e responsabilidade construíram a imagem da Portlarme e transformaram clientes em amigos.
Quando o Ferreira decidiu voltar a São Paulo, a Portlarme enfrentou um momento difícil. Certa vez, na hora do almoço, o Silvinho, ainda menor de idade, pegou a Vespa da firma. Perdeu o controle e bateu na porta de um Santana zero. O carro era do amigo Antenor Pelegrino, que me tranquilizou: “Basta trocar a porta na agência Volkswagen, não farei boletim de ocorrência.”
Mesmo assim, nervoso, demiti o garoto. Seis meses depois, soube que ele ainda estava desempregado. Meu pai, com a sabedoria de sempre, me perguntou: “Você nunca errou quando foi jovem? Nunca quis pilotar uma moto?” Lembrei do copo de cristal que quebrei no escritório e chamei o Silvinho, junto da mãe. Rezei uma ladainha, como se diz em Tupã, e o reintegrei à equipe. Ele virou um excelente profissional e, até hoje, trabalha nesse ramo.
Ser um pequeno empreendedor foi uma escola. Procurei ser o patrão que sempre quis ter, firme, mas amigo. Deixei a Portlarme como herança para o Biro-Biro e o Nerilson, por merecimento e gratidão.
Em 1994, coordenei na região de Tupã a campanha de Mário Covas ao governo do Estado. Graças à confiança de amigos como Manoel Gaspar, Tião Farias, Robson Marinho, Goro Hama e do próprio governador, cheguei à gerência regional da CDHU.
Foram anos intensos e inesquecíveis.
Na Regional de Marília, nossa equipe realizou o sonho da casa própria de mais de dez mil famílias. A adaptação foi facilitada pelo apoio total recebido da sede. O presidente Goro Hama montou uma equipe de excelência, e o resultado foi a entrega de mais de 120 mil moradias apenas nos quatro primeiros anos.
Nossos “anjos da guarda”, Marquito e Clodoaldo Pelissioni, garantiam o apoio aos gerentes, e, na Regional, criamos com a secretária Mônica Vasconcelos a Biblioteca Solidária. As festas dos aniversariantes do mês eram um capítulo à parte, simples, alegres e cheias de cumplicidade.
Na Regional, aprendi com profissionais que marcaram minha trajetória. A começar pelo Jô Fabiano, meu braço direito e parceiro na administração da Regional, e a Mônica, secretária que lia meus pensamentos e agia sempre com bom senso. O Pio, com sua excelente equipe de engenharia. A Hidemi, funcionária padrão. O Machado, o “mão de tesoura”, pelo rigor nas análises dos futuros mutuários, mas sempre justo. A Rosa Maria e seu alto astral. E como esquecer do Marcelo Bilibio, do Maurício e da Telma, atenciosos no atendimento. Os dois Celsos, Bevilacqua e Ricardo, o Laércio, e o motorista Luiz Carlos, completavam a equipe.
Tínhamos ainda o dr. Paulo Gomes, advogado, e, na copa, dona Dirce, Marinete e Andreia. Na segurança, o Alessandro e o Manelão. E, claro, os estagiários, que seguravam o rojão da Regional com uma dedicação admirável. Foram muitos, difícil citar todos, mas eram a alma da Regional.
Impossível esquecer a emoção e o sorriso dos sorteados para as casas, a participação imprescindível da equipe da Isabel Hitomi, e o entusiasmo dos locutores que faziam a interação com o público, em especial, o Panão, o João Arnaldo, e o Claudiney Queiroz. Em muitos desses momentos, eu não conseguia segurar as lágrimas.
Como dizia o saudoso Betéia, gerente de Ribeirão Preto: “Pobre não é aquele que não tem, é aquele que é impedido de ter.”
Nesses sorteios e nas entregas, tive o privilégio de acompanhar e aprender muito com os governadores Mário Covas, mestre na arte de fazer política e excelente gestor, que instituiu o sorteio em urna transparente e o contrato no nome da mulher; Geraldo Alckmin, sereno, atencioso e contador de causos; e José Serra, mente brilhante e gestor de visão. Cada um deixou sua marca. Em cada governo, uma etapa da história foi construída, e eu me sinto grato por ter participado desse tempo.
Guardo com carinho as lembranças das reuniões, na época do presidente Luiz Antonio Pacheco, com os gerentes regionais — encontros de aprendizado, amizade e muitas risadas. Paulo Miguel, Waldomiro, Neto, Abelardo, Élio Busch, Ladeira, Belan, Benedito Carlos, Miltinho, João Plínio, Boéri, Chesco e tantos outros companheiros fantásticos. Amizades verdadeiras, para a vida toda, algumas já transformadas em saudade.
Vários diretores também estavam sempre presentes nas Regionais, em especial o dr. Oswaldo Marques Cera e o Paulo Maschietto.
A Rosa registrava todas as “pérolas” da turma, como: “Comigo é seis ou meia dúzia!”, “Frente fria, chuva, tudo por causa do “silicone”!”, “Deus dá umas coisas, mas tira ‘ostras’!”, e aquela do mutuário que confessou, com lágrimas nos olhos, que não sofria pela traição, mas pelo desprezo da mulher amada, e tantas outras.
Entre 1987 e 2010, vi o País mudar, da hiperinflação à estabilidade do Plano Real. Mudei junto com ele, na forma de trabalhar, de sonhar e de enxergar o mundo.
E assim, entre histórias, risadas e memórias, fui escrevendo mais um capítulo das minhas quase memórias.
A jornada não termina aqui; as experiências que tive na CDHU em São Paulo, a partir de 2007, serão contadas nos próximos capítulos, trazendo, como sempre, novas lições, novos amigos e mais histórias para compartilhar.
Luisinho da Portlarme
Feliciano da CDHU
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