Região registra crescimento nas vendas e locações de imóveis usados

Economia


22/10/2025 - O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Crecisp) publicou um estudo relativo ao mês de setembro de 2025, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de agosto de 2025 na região.
Foram consultadas 75 imobiliárias das cidades de Assis, Cafelândia, Campos Novos Paulista, Echaporã, Garça, Guaiçara, Lins, Maracaí, Marília, Ourinhos, Palmital, Paraguaçu Paulista, Pedrinhas Paulista, Pompéia, Tarumã e Tupã.
As vendas apresentaram alta de 17,95% e o volume de novos contratos de locação assinados no período teve alta de 26,92%.
Segundo o presidente do Crecisp, José Augusto Viana Neto, os números de setembro revelam que o mercado imobiliário na região vive um momento de consolidação e confiança. O financiamento habitacional, especialmente o da Caixa Econômica Federal (73,1%), foi o principal motor das transações, permitindo que mais famílias concretizassem o sonho da casa própria. A preferência por casas com dois dormitórios e valores até R$ 200 mil demonstra a força do segmento popular, que segue sendo o mais procurado nas cidades do interior paulista. A periferia concentrou 74,5% das vendas, confirmando a expansão urbana e o aumento do interesse por regiões com melhor custo-benefício e boa infraestrutura.
Na avaliação do presidente do Conselho, o crescimento das locações reflete o aquecimento da demanda por moradias mais acessíveis e a importância da atuação ética e técnica dos corretores de imóveis na intermediação segura dos negócios. O predomínio do fiador (47,4%) como garantia e a concentração de aluguéis entre R$ 1.000 e R$ 1.500 apontam para um público que busca estabilidade financeira sem abrir mão de qualidade habitacional. Para ele, o desempenho de setembro confirma que o mercado da região de Marília mantém trajetória positiva e sustentável, mostrando resiliência mesmo em um cenário econômico de ajustes e reafirmando o papel do corretor como protagonista da confiança no setor imobiliário.
 
Vendas

As vendas mostraram preferência por casas, com 53% dos negócios, ficando os  apartamentos com 47%.
Já as locações consolidaram as casas com 85% e os apartamentos, 15%.
 
Vendas em setembro
A média de valores das casas e apartamentos vendidos no período ficou em até R$ 200 mil. 
A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de até 200m².
A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios, com área útil de 50 m² até 100 m².
74,5% das propriedades vendidas em setembro estavam situadas na periferia, 12,8% nas regiões centrais e 12,8% nas áreas nobres das cidades pesquisadas.
Com relação às modalidades de venda, 73,1% foram financiadas pela Caixa, 1,9% por outros bancos, 5,8% diretamente pelos proprietários, 17,3% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 1,9% no período.

Locações 
em setembro

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas e apartamentos ficou em R$ 1.000,00 até R$ 1.500,00.
A maioria das casas era de 2 dormitórios com 50 até 200 m² de área útil. A maioria dos apartamentos era de 2 dormitórios com área útil entre 50 m² até 100 m².

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (89%), na região central (5%) e nos bairros mais nobres (5%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 63,6% não informaram o motivo da mudança, 36,4% optaram por um aluguel mais barato e 0% por um aluguel mais caro.

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