Uma das curiosidades para quem visita a cidade de Tupã são as ruas da região central que possuem nomes de tribos indígenas. Não se sabe, até o momento, os critérios utilizados na época para nomear cada rua. Mas essa homenagem aos indígenas permanece até os dias atuais, caracterizando a região central, que se tornou em uma atração para quem não é da cidade.

Vale lembrar que a língua indígena, mais precisamente, o Tupi-guarani, trouxe inúmeras contribuições para o vocabulário do brasileiro, como as palavras: pipoca (pele rebentada), jacaré (que olha de banda), caipira (de dentro do mato), jururu (chateado) e biboca (lugar difícil de morar), entre outras.  No Brasil, José Anchieta foi o primeiro a organizar a gramática indígena no século XVI, unificando os falares da floresta ha uma língua geral. Há algumas convenções usadas ainda por Anchieta, como utilizar o nome dos povos no singular com a primeira letra em maiúsculo.
Apesar dos moradores conhecerem as tribos indígenas brasileiras, por meio do nome das ruas de Tupã, muitos não conhecem o seu significado. Pesquisa feita pelo professor da PUC-SP (Pontíficia Universidade Católica de São Paulo) Francisco Serralvo, destaca o significado dos nomes de algumas tribos indígenas que nomeiam as ruas de Tupã.

Funai

A Coordenadoria da Funai de Tupã, que está instalada em uma sala cedida pela Sasmt, na Rua Zico Macorim, está subordinada à regional da Funai (Fundação Nacional do Índio) de Itanhaém, da qual dois representantes, um da Aldeia Vanuíre (Arco-Íris) e outro da Aldeia Icatu (Braúna) são membros. A Funai promove a educação básica dos índios, demarca, assegura e protege as terras, estimulando o desenvolvimento e, ainda, defende as comunidades, gere o patrimônio e fiscaliza as terras.