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(*) Jesus Guimarães
25/09/2025 - Queiram ou não os grupamentos da direita, nacional ou internacional, o presidente Lula fez, na abertura da 80ª edição da Assembleia Geral da ONU, um discurso para ficar na história. Muitos achavam que ele nem compareceria ao evento, considerado o clima de beligerância contra o Brasil, instaurado por Trump a partir do estímulo e apoio do bolsonarismo tupiniquim; temiam outros que Lula poderia ser constrangido ou até detido em solo americano, tal a loucura que reina naquele país atualmente.
Lula viajou para os EUA após vários cerceamentos determinados pela Casa Branca, que negou visto para a entrada de representantes da Palestina, atitude que contraria os estatutos da própria ONU, condicionou a presença de nosso ministro da Saúde a um trânsito interno limitado ao percurso do hotel ao local da reunião e nada mais, obrigando o eminente dr. Alexandre Padilha a desistir da viagem para não se submeter à pretendida humilhação.
Mas Lula compareceu e de cabeça erguida.
Assumiu a tribuna do evento e discursou como estadista que é. Sem citar nomes, contestou a tirania do governo americano, reafirmou a sua disposição de enfrentar qualquer pressão na defesa de nossa soberania; condenou o genocídio em Gaza, denunciou o governo de Israel, defendeu países como Cuba e Venezuela que vivem sob injustificável bloqueio comercial norte-americano. Denunciou enfático a estratégia de classificar como terroristas os traficantes que atormentam países latino-americanos com o indisfarçável objetivo de justificar oportunas invasões armadas por outras razões. Foi muitas vezes aplaudido do início ao fim.
Trump discursou em seguida. Falou durante muito tempo, mas perdido em recados a seu público interno. Errático, repetiu velhas mentiras, falseou dados econômicos, garantiu que acabou com sete guerras (sic) e merecia o Nobel da Paz, enquanto a ONU não fez nada. Reclamou que o teleprompter não funcionava direito e a escada rolante estivera emperrada. Apesar de acusar o Brasil por tarifas abusivas sobre produtos americanos (sic), dedicou dois minutos a manifestar simpatia por Lula e acenar com um encontro entre ambos na semana seguinte.
Em se tratando do amalucado Trump tal aceno pode não ter significado algum, ser uma armadilha para atropelar Lula (lembremos a recepção a Zelensky) ou, por um milagre, uma factível proposta de negociação.
Dudu Bolsonaro e Figueiredo, no desespero, declararam tratar-se de uma terrível e genial estratégia do autocrata gringo, todavia, muita gente séria, inclusive a imprensa internacional, considera o episódio um gesto positivo que deve ser considerado.
(*) Jesus Guimarães é professor, bacharel em Direito, funcionário aposentado do BB e
ex-prefeito de Tupã
E-mail: zuguim@uol.com.br
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