19/11/2025 - Quando a estrutura da Alameda do Artesanato foi projetada, cerca de cinco anos atrás, no trecho próximo da Rua Cherentes, na estrutura de quase 900 metros quadrados, haviam duas árvores, que o projeto fez uma adequação para que pudessem continuar no local.
As aberturas possibilitaram a convivência harmônica dos quiosques e exposições de artesanatos. Até que, sem nenhuma explicação, as árvores foram arrancadas. E as duas aberturas continuaram na estrutura. Depois de algumas críticas, a prefeitura resolveu fazer o plantio de novas mudas, que estão se desenvolvendo de forma bastante rápida, quase atingindo a abertura.
Muitos poderiam alegar que a Praça da Bandeira já conta com muitas árvores, não havendo razões para criticar o corte de duas plantas, que se tivessem sido retiradas antes teriam a mesma reação. Os erros cometidos na obra acabaram resultando em um tempo imenso para o seu término. Foram quase cinco anos para que uma simples laje de concreto de exatamente 891,58 metros quadrados ficasse pronta, exigindo algumas medidas, como o desvio das águas, quando da ocorrência de chuvas, para evitar a inundação do espaço.
O resultado final foi positivo, uma vez que a laje foi projetada para abrigar artesãos do município durante as feiras de artesanato, que antes expunham seus trabalhos sob uma tenda de lona.

Calçamento

Pode-se dizer que a Alameda do Artesanato ajudou a desfigurar a Praça da Bandeira, funcionando como uma espécie de cobertura da antiga alameda Olavo Bilac, em frente do antigo Cine Riviera. Mas nada desfigurou tanto quanto a retirada de todo o calçamento em pedras portuguesas.
Para justificar a retirada de todo “petit pavê”, o ex-prefeito alegou que as pedras contribuíam para a sujeira na praça, diante da presença de milhares de pombas e pássaros que ocupavam as árvores. Parece que as aves ainda não notaram que as pedras foram retiradas e que agora é só concreto.