11/07/2025 - A Polícia Civil deflagrou na terça-feira (8) a segunda fase da “Operação Dionísio” e prendeu 18 pessoas em Marília e Pompéia acusadas de integrar quadrilha de tráfico de drogas com atuação em várias cidades da região e especializada na venda de drogas sintéticas e haxixe.
Segundo o delegado Seccional de Marília, Wilson Carlos Frazão, a ação foi motivada para dar cumprimento a 22 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça de Marília. "Os policiais civis cumpriram 18 mandados, sendo que sete pessoas já estavam presas por outros motivos em penitenciárias e outras 11 foram agora capturadas. Algumas dessas pessoas haviam sido detidas na primeira fase da operação, liberadas no curso da investigação e capturadas novamente", afirmou.
Os integrantes da quadrilha foram recolhidos para penitenciárias da região. Eles foram indiciados pelos crimes de tráfico de entorpecentes e associação criminosa. As penas podem chegar a 25 anos de prisão em regime fechado.

Primeira fase
A investigação teve início em outubro de 2024 e descobriu uma quadrilha especializada na venda de drogas sintéticas e haxixe nas cidades de Marília, Oriente, Pompéia, Quintana, Queiroz e Tupã. "A organização criminosa tem como principal atividade a comercialização de drogas de alto valor no mercado ilícito e de grande circulação em festas e eventos clandestinos nos municípios da região", disse na época o delegado João Carlos Domingues.
A "Operação Dionísio" foi deflagrada nas primeiras horas da manhã de 27 de fevereiro. Ao todo, 112 policiais civis cumpriram 28 mandados de busca em imóveis e mata. A ação também tinha como alvo 22 investigados por integrar a quadrilha, mas 13 foram presos em flagrante.
"Um dos envolvidos enviou mensagem através de grupo de Whatsapp alertando sobre a operação policial, inclusive encaminhando foto das viaturas. Através de diligências os policiais descobriram seu endereço e apreenderam droga em seu imóvel", afirmou o delegado.
Os policiais civis apreenderam 518 gramas de cocaína, 380 gramas de maconha e 32 gramas de crack, além de aparelhos celulares, quantia em dinheiro e material para fracionar e embalar drogas.