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(*) José Renato Nalini
02/10/2025 - Desnutrição é um problema que acomete não apenas os que passam fome, porém atinge os que se alimentam mal. A obesidade é uma das características da infância e juventude de hoje. O fastfood, os ultraprocessados, a pressa, tudo contribui para que se negligencie a alimentação saudável.
E o que é “alimentação saudável”?
Consumir alimentos variados e com equilíbrio, preferir comida natural ou com processamento mínimo. Tudo em convergência com a ideia de sustentabilidade, porque há inequívocos impactos sociais, ambientais e econômicos a envolver desde o plantio até à cocção.
O ideal é uma dieta caseira, doméstica, a ingestão de produtos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, cereais integrais e as oleaginosas. Embora a maior parte dos brasileiros seja carnívora, é preciso pensar que uma nação que tem mais gado do que gente precisaria se repensar. Até porque o gado é um agente poluidor muito nocivo. O gado tem uma digestão que implica em emissão de metano, emitido também com a sua flatulência. Além disso, os pastos ocupam áreas que foram desmatadas para receber braquiária e, depois do esgotamento dela, se transformam em desertos.
Uma boa prática seria eleger um dia sem carne vermelha. Já houve tentativa de se implementar a “segunda sem carne” nas escolas públicas, algo que mereceu reação negativa de parte daquelas famílias cujos filhos vão à escola para se alimentar. O estabelecimento de ensino é o único lugar em que elas podem comer carne.
Mas tudo é uma questão de educação. Houve um tempo em que toda casa tinha uma horta e um jardim. Ali se cultivava alguns legumes e os temperos que não podem faltar na comida saborosa. Além do prazer de semear, ver germinar, cuidar do desenvolvimento e depois colher, para saborear após receitas caseiras.
A agricultura familiar precisa ser incentivada no âmbito de cada município. Em cada bairro precisaria existir horta comunitária. As municipalidades têm condição de exigir que terrenos ociosos sejam destinados a plantio de comestíveis. E as escolas a obrigação de fazer com que infância e juventude reabilitem o trabalho no campo. O êxodo rural é causa de muitas misérias neste Brasil em que milhões passam fome, enquanto outros milhões fazem regime e têm comorbidades resultantes da má alimentação.
A cidadania precisa colaborar, criando bons hábitos e exigindo do governo que faça com que a alimentação nutritiva, saudável e essencial à saúde humana caiba no bolso dos trabalhadores e das pessoas que não têm por si o capital e que não se preocupam com o preço da comida.
(*) José Renato Nalini é reitor da Uniregistral,
docente da pós-graduação da Uninove e
secretário-executivo das Mudanças
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